O texto anterior, do destacado articulista da Folha e membro da Academia Brasileira de Letras, se apresenta bastante revelador. No Brasil sempre se busca a divulgação de alguma coisa e se omitem ou se esquecem das demais. Milhares de julgamentos são realizados todos os dias sem que as pessoas busquem informações. Bastou a imprensa, principalmente a televisa, realizar aparente Big Brother do julgamento do infeliz casal e se tem a impressão que a Justiça cuidou de único caso. Um, como já dito, entre milhares, todos de consequências tristes para as pessoas, as familias, os amigos, enfim, daqueles que estão próximos.
Julgar os conflitos é dever e obrigação do Estado, por seu braço Justiça já que, pela Constituição, avocou para si, com exclusividade, essa atuação.
Salutar, para a cidadania, a divulgação conclomando o povo a tomar conhecimento das atividades públicas; entretanto, cada julgamento deveria ser tratado sem estardalhaços e no sentido didático afastandom, portanto, o sentido de "show".
Cada processo revela um drama humano e como tal deve ser tratado.
Todos,no contexto, devem ser respeitados. A Constituição isso garante. O réu, a família, a vítima, os partícipes técnicos do processo.
Ir além dessas circunstâncias ou limites configura abuso.
E isso o articulista, com maestria, deixou bastante claro ao indagar, em final, das demais condições.
Em contrário, voltariamos ao tempo de Talião.
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